Quando há cerca de 10 anos atrás fiz a minha tese de licenciatura não podia imaginar que passados alguns anos fazer uma tese, agora de mestrado, seria tão diferente.
Nessa altura não me lembro de ter recorrido à internet. Ainda era uma 'coisa' pouco divulgada e, portanto, fiz pesquisas bibliográficas do modo mais tradicional: procurar nas prateleiras das bibliotecas e seguir as pistas que os livros e artigos publicados continham nas suas referências bibliográficas. Quando tive que realizar entrevistas não tive outro remédio senão deslocar-me inúmeras vezes ao local onde os entrevistados se encontravam até conseguir as bem-ditas das respostas pretendidas. Contactar países estrangeiros parecia algo abismal - como é que eu ia traduzir o que quer que seja?! E o tempo que isto tudo demorava?
Passados 10 anos olho para o material bibliográfico que tenho para a tese de mestrado e a maior parte é retirado da internet. Livros é coisa que não abunda. Os contactos com futuros entrevistados são todos feitos por email, e a ver vamos se não haverá alguma entrevista que seja feita recorrendo ao uso das webcam. Dou também comigo a traduzir um texto para pedir dados a uma autarquia na Finlândia via email. Recebo como resposta aquilo que parece ser uma mensagem automática ... em finlandês. Nada de stress ... Entramos no tradutor do Google e rapidamente descubro que a malta finlandesa gosta muito de tirar férias nesta altura e adora sugerir que se envie emails a colegas que também estão de férias!!!! Problema (mais ou menos) resolvido. Lá para o fim do mês deve estar lá alguém para me responder. Só espero que não sejam atingidos pela maldita procrastinação que tanto afecta as instituições portuguesas!!
Nessa altura não me lembro de ter recorrido à internet. Ainda era uma 'coisa' pouco divulgada e, portanto, fiz pesquisas bibliográficas do modo mais tradicional: procurar nas prateleiras das bibliotecas e seguir as pistas que os livros e artigos publicados continham nas suas referências bibliográficas. Quando tive que realizar entrevistas não tive outro remédio senão deslocar-me inúmeras vezes ao local onde os entrevistados se encontravam até conseguir as bem-ditas das respostas pretendidas. Contactar países estrangeiros parecia algo abismal - como é que eu ia traduzir o que quer que seja?! E o tempo que isto tudo demorava?
Passados 10 anos olho para o material bibliográfico que tenho para a tese de mestrado e a maior parte é retirado da internet. Livros é coisa que não abunda. Os contactos com futuros entrevistados são todos feitos por email, e a ver vamos se não haverá alguma entrevista que seja feita recorrendo ao uso das webcam. Dou também comigo a traduzir um texto para pedir dados a uma autarquia na Finlândia via email. Recebo como resposta aquilo que parece ser uma mensagem automática ... em finlandês. Nada de stress ... Entramos no tradutor do Google e rapidamente descubro que a malta finlandesa gosta muito de tirar férias nesta altura e adora sugerir que se envie emails a colegas que também estão de férias!!!! Problema (mais ou menos) resolvido. Lá para o fim do mês deve estar lá alguém para me responder. Só espero que não sejam atingidos pela maldita procrastinação que tanto afecta as instituições portuguesas!!
E só espero que o resultado da tese de mestrado seja semelhante ao da tese de licenciatura!!! :)
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