terça-feira, 14 de julho de 2009

Internet e Teses de dissertação

Quando há cerca de 10 anos atrás fiz a minha tese de licenciatura não podia imaginar que passados alguns anos fazer uma tese, agora de mestrado, seria tão diferente.

Nessa altura não me lembro de ter recorrido à internet. Ainda era uma 'coisa' pouco divulgada e, portanto, fiz pesquisas bibliográficas do modo mais tradicional: procurar nas prateleiras das bibliotecas e seguir as pistas que os livros e artigos publicados continham nas suas referências bibliográficas. Quando tive que realizar entrevistas não tive outro remédio senão deslocar-me inúmeras vezes ao local onde os entrevistados se encontravam até conseguir as bem-ditas das respostas pretendidas. Contactar países estrangeiros parecia algo abismal - como é que eu ia traduzir o que quer que seja?! E o tempo que isto tudo demorava?

Passados 10 anos olho para o material bibliográfico que tenho para a tese de mestrado e a maior parte é retirado da internet. Livros é coisa que não abunda. Os contactos com futuros entrevistados são todos feitos por email, e a ver vamos se não haverá alguma entrevista que seja feita recorrendo ao uso das webcam. Dou também comigo a traduzir um texto para pedir dados a uma autarquia na Finlândia via email. Recebo como resposta aquilo que parece ser uma mensagem automática ... em finlandês. Nada de stress ... Entramos no tradutor do Google e rapidamente descubro que a malta finlandesa gosta muito de tirar férias nesta altura e adora sugerir que se envie emails a colegas que também estão de férias!!!! Problema (mais ou menos) resolvido. Lá para o fim do mês deve estar lá alguém para me responder. Só espero que não sejam atingidos pela maldita procrastinação que tanto afecta as instituições portuguesas!!

E só espero que o resultado da tese de mestrado seja semelhante ao da tese de licenciatura!!! :)

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