Lembro-me de quando era miúda o Festival da Eurovisão era um acontecimento que parava o país. A música portuguesa que ia a concurso em cada ano era trauteada um pouco por toda a parte. Por pior que fosse toda gente sabia pelo menos o refrão. O Festival era reconhecido como uma oportunidade de lançamento para os participantes - ABBA e Celine Dion foram apenas 2 nomes que "saíram" do Festival.
A realidade europeia foi mudando, e com ela o Eurofestival. O número de participantes aumentou consideravelmente e, consequentemente, a regras de participação sofreram alterações. Foi por isso que Portugal esteve ausente desta competição durante alguns anos. Se não me falha a memória, nas últimas duas edições conseguimos chegar à final do festival, e, do meu ponto de vista com canções de qualidade. Pensei, então, que poderíamos ter alguma hipótese de ficar bem qualificados.
Acontece que, tal como verifiquei o ano passado, a votação já não é feita do modo tradicional, tendo-se optado por dar total autoridade ao público europeu (e não europeu!!). Estamos na era do tele-voto!! Penso que esta nova forma de votação veio desvirtuar a filosofia do Festival da Eurovisão: premiar a melhor canção da Europa.
Parece-me, pois, que afinal não estamos a votar na qualidade das canções e interpretações apresentadas, mas estamos antes a votar no vizinho do lado ou em alguma nação que de algum modo (nem que seja através de tiros de metralhadora ou forças de opressão) faça parte da história, remota ou não, do nosso país. Ao acompanhar a votação do passado sábado, com os meus conhecimentos de geografia, não foi difícil "adivinhar" a pontuação que determinado país atribuiria a outro. Talvez assim se entenda que, por exemplo, o ano passado a "Senhora do Mar" tenha sido apontada pelos jornalistas presentes como uma das canções concorrentes ao podium , e tenha ficado no (honroso) 13º lugar.
Em alguns casos continuo a pensar que a tradição deveria continuar a ser o que era!!
A realidade europeia foi mudando, e com ela o Eurofestival. O número de participantes aumentou consideravelmente e, consequentemente, a regras de participação sofreram alterações. Foi por isso que Portugal esteve ausente desta competição durante alguns anos. Se não me falha a memória, nas últimas duas edições conseguimos chegar à final do festival, e, do meu ponto de vista com canções de qualidade. Pensei, então, que poderíamos ter alguma hipótese de ficar bem qualificados.
Acontece que, tal como verifiquei o ano passado, a votação já não é feita do modo tradicional, tendo-se optado por dar total autoridade ao público europeu (e não europeu!!). Estamos na era do tele-voto!! Penso que esta nova forma de votação veio desvirtuar a filosofia do Festival da Eurovisão: premiar a melhor canção da Europa.
Parece-me, pois, que afinal não estamos a votar na qualidade das canções e interpretações apresentadas, mas estamos antes a votar no vizinho do lado ou em alguma nação que de algum modo (nem que seja através de tiros de metralhadora ou forças de opressão) faça parte da história, remota ou não, do nosso país. Ao acompanhar a votação do passado sábado, com os meus conhecimentos de geografia, não foi difícil "adivinhar" a pontuação que determinado país atribuiria a outro. Talvez assim se entenda que, por exemplo, o ano passado a "Senhora do Mar" tenha sido apontada pelos jornalistas presentes como uma das canções concorrentes ao podium , e tenha ficado no (honroso) 13º lugar.
Em alguns casos continuo a pensar que a tradição deveria continuar a ser o que era!!
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